O padrinho do Osvaldo
- EDITORIAL / CEDRO ONLINE
- 25 de nov. de 2017
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Em mais uma tentativa frustrada de desqualificar a gestão do prefeito Antonio Leite em sua coluna de opinião em um site local, o ex-secretário de educação Ricardo Urias ventilou questionamentos sobre a qualidade da merenda servida nas escolas da rede municipal. O ex-amiguinho do poder acusa a atual gestão de oferecer cardápio apenas à base de ovos, fazendo surgir a figura do “Osvaldo”, termo a ele bastante familiar.
Para quem não sabe, “Osvaldo” nasceu do ventre da gestão passada e foi batizado no colo do até então secretário de educação, hoje político malogrado, Ricardo Urias. Durante os anos em que esteve a frente desta pasta, Urias teve a preocupação de ofertar um cardápio de muita “qualidade”, mas não se deem ao trabalho de pensar, vamos lhe ajudar a refrescar a memória: dos cinco lanches da semana, dois eram à base de biscoitos; alunos eram dispensados das escolas antes do fim das aulas por falta de merenda e ao invés de consumirem legumes e carnes vermelhas, comiam salsichas e ovos, muitos ovos, motivo pelo qual nasceu o famigerado “Osvaldo”.
Como secretário, Ricardo Urias nunca se deu ao trabalho de propor uma atualização que resultasse em alguma melhora na qualidade do cardápio da merenda escolar. Durante os anos em que ele esteve no comando da educação municipal, todos os alunos sabiam que segunda e sexta teriam como lanche quatro míseras bolachas com um copo de suco pela metade, uma alimentação desnutritiva e muito diferente da que é servida nos dias de hoje.
E não precisa ser simpatizante da atual gestão para reconhecer que os tempos mudaram. Agora os alunos consomem carnes, hortaliças frescas, filé de frango, legumes, frutas e outros tantos alimentos ricos em propriedades nutricionais. A tentativa de negar uma realidade que se apresenta diante de todos é no mínimo espalhafatosa, é brincar com o que é levado a sério pelo atual prefeito, que já demonstrou não dar ouvidos a críticas de quem vive às sombras de um passado maculado perante a opinião pública.
Como em todas as situações é cabível um ditado popular, aqui vai o mais adequado para o ex-amiguinho do palácio José Arlindo Leite: “Mentira tem perna curta”. Depois da publicação da coluna, um verdadeiro batalhão de professores, servidores e alunos indignados foram às redes sociais desmentir o boato amador.

Montagem: Reprodução internet
O episódio só compromete ainda mais a imagem de quem já é carta vencida no jogo político do Cedro. Propagar mentiras sobre um serviço público que melhorou consideravelmente na rasteira tentativa de confundir a opinião pública é um gesto mesquinho de quem não se preocupa com o bem-estar da população, mas sim com o seu próprio umbigo, assim como demonstrou agir durante toda a sua trajetória política, que aliás já parece ter chegado ao fim depois do fiasco eleitoral de sua prole nas urnas.
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